Tarde de glória na Régua com o Centro Desportivo e Cultural de Montalegre a carimbar o regresso aos "Nacionais" do futebol português. O empate arrancado a ferros, já em tempo de compensação, colocou a formação barrosã na III Divisão Nacional, um feito acompanhado por muita gente que viajou de Montalegre à cidade da Régua.
O concelho de Montalegre volta a ter uma equipa de futebol sénior nos "Nacionais" do futebol português. Na próxima temporada, o Centro Desportivo e Cultural de Montalegre é o embaixador do Barroso na III Divisão Nacional à custa de uma época, até à data, sem mácula. A cinco jornadas do fim da prova, o emblema às ordens do jovem técnico José Manuel Viage conquistou o passaporte de subida, ao cair do pano, no campo do grande rival, Régua. Um empate a uma bola, justo, conseguido pelo capitão João Pedro.
DUAS PARTES DISTINTAS
Os primeiros 45 minutos foram de domínio do Régua. Apáticos e a acusar a responsabilidade do jogo, os jogadores do Montalegre deram uma pálida imagem do seu valor perante um opositor que revelou mais objectividade. O golo, fortuito, alcançado por Shuster, ao minuto 28, era o corolário do domínio caseiro. Porém, a segunda parte foi completamente diferente. Mais serena, a formação líder da Divisão de Honra da A.F. Vila Real, mostrou, dentro das quatro linhas, o porquê do comando encostando às cordas a equipa da casa. O avançado George Jardel ainda complicou, com uma expulsão inexplicável, mas o caboverdiano João Pedro (com quase 40 anos) colocou, ao minuto 92, não só justiça no marcador como delírio na imensa massa adepta que se deslocou à Régua para testemunhar este jogo histórico. A arbitragem complicou um jogo fácil de dirigir.
«ÉPOCA FANTÁSTICA»
Por entre muitos vivas, o jovem técnico José Viage era todo felicidade: «é o dia mais feliz da minha vida desportiva. Fizemos uma época fantástica, dificil de repetir. Dá-me um certo gozo e prazer por tudo que fizemos. Aqui não houve receitas. É acreditar. É passar a mensagem e entregarmo-nos a esta causa». Interrogado sobre o futuro respondeu desta forma: «Onde gostaria de chegar? Ao topo!».
«VITÓRIA MERECIDA»
Com os foguetes a pintarem o céu da Régua e com os jogadores vestidos com camisolas a exibirem a marca campeão distrital, Fernando Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Montalegre e antigo dirigente do clube, não cabia em si de contentamento: «é uma grande satisfação. Um grande prémio para esta equipa. Quero aqui deixar os parabéns aos jogadores, à equipa técnica e à direcção pelo bom trabalho realizado. É um feito que só os mais velhos podem recordar. Uma vitória merecida...espero é que haja boa capacidade de organização para na próxima época tudo correr pelo melhor, com os pés bem assentes no chão».
RECEPÇÃO NA PRAÇA DO MUNICÍPIO
Finda a partida, o autocarro que transportava o plantel, foi acompanhado por uma extensa caravana de viaturas, com muitos buzinões pelo meio, cujo momento alto foi a chegada à Praça do Município. Os jogadores foram recebidos por muitos foguetes num ambiente fantástico que por certo será lembrado pelos atletas por largos anos.
O concelho de Montalegre volta a ter uma equipa de futebol sénior nos "Nacionais" do futebol português. Na próxima temporada, o Centro Desportivo e Cultural de Montalegre é o embaixador do Barroso na III Divisão Nacional à custa de uma época, até à data, sem mácula. A cinco jornadas do fim da prova, o emblema às ordens do jovem técnico José Manuel Viage conquistou o passaporte de subida, ao cair do pano, no campo do grande rival, Régua. Um empate a uma bola, justo, conseguido pelo capitão João Pedro.
DUAS PARTES DISTINTAS
Os primeiros 45 minutos foram de domínio do Régua. Apáticos e a acusar a responsabilidade do jogo, os jogadores do Montalegre deram uma pálida imagem do seu valor perante um opositor que revelou mais objectividade. O golo, fortuito, alcançado por Shuster, ao minuto 28, era o corolário do domínio caseiro. Porém, a segunda parte foi completamente diferente. Mais serena, a formação líder da Divisão de Honra da A.F. Vila Real, mostrou, dentro das quatro linhas, o porquê do comando encostando às cordas a equipa da casa. O avançado George Jardel ainda complicou, com uma expulsão inexplicável, mas o caboverdiano João Pedro (com quase 40 anos) colocou, ao minuto 92, não só justiça no marcador como delírio na imensa massa adepta que se deslocou à Régua para testemunhar este jogo histórico. A arbitragem complicou um jogo fácil de dirigir.
«ÉPOCA FANTÁSTICA»
Por entre muitos vivas, o jovem técnico José Viage era todo felicidade: «é o dia mais feliz da minha vida desportiva. Fizemos uma época fantástica, dificil de repetir. Dá-me um certo gozo e prazer por tudo que fizemos. Aqui não houve receitas. É acreditar. É passar a mensagem e entregarmo-nos a esta causa». Interrogado sobre o futuro respondeu desta forma: «Onde gostaria de chegar? Ao topo!».
«VITÓRIA MERECIDA»
Com os foguetes a pintarem o céu da Régua e com os jogadores vestidos com camisolas a exibirem a marca campeão distrital, Fernando Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Montalegre e antigo dirigente do clube, não cabia em si de contentamento: «é uma grande satisfação. Um grande prémio para esta equipa. Quero aqui deixar os parabéns aos jogadores, à equipa técnica e à direcção pelo bom trabalho realizado. É um feito que só os mais velhos podem recordar. Uma vitória merecida...espero é que haja boa capacidade de organização para na próxima época tudo correr pelo melhor, com os pés bem assentes no chão».
RECEPÇÃO NA PRAÇA DO MUNICÍPIO
Finda a partida, o autocarro que transportava o plantel, foi acompanhado por uma extensa caravana de viaturas, com muitos buzinões pelo meio, cujo momento alto foi a chegada à Praça do Município. Os jogadores foram recebidos por muitos foguetes num ambiente fantástico que por certo será lembrado pelos atletas por largos anos.
Texto e Fotos de Ricardo Moura
Um comentário:
São momentos como o de ontem que nos fazem esquecer a crise e todos os problemas da vida .
Obrigada CAMPEÕES
Muitos parabens a todos
Cristina Gonçalves
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