Montalegre ganha Taça AF Vila Real
Mais uma tarde de glória e de novo na Régua. O Centro Desportivo e Cultural de Montalegre depois de ter carimbado o regresso à III Divisão, conquista a Taça AF Vila Real ao derrotar a briosa formação do Abambres. Valeu o golo de Palhares, ao minuto 15, num jogo equilibrado onde imperou a maior experiência do conjunto barrosão.
Fundado em 1964, o Centro Desportivo e Cultural de Montalegre rubricou este ano a melhor temporada de sempre no seu historial. Ao título de campeão distrital, feito alcançado sem qualquer derrota, junta a Taça da Associação de Futebol de Vila Real numa partida que derrotou a jovem formação do Abambres por uma bola a zero.
Uma final antecedida por polémica devido ao facto do jogo ter sido marcado para a cidade da Régua, que dista a escassos quilómetros do opositor montalegrense, facto que criou mau estar no seio dos barrosões. Todavia, o duelo decorreu com toda a normalidade, sem casos, o que se regista
DOMÍNIO REPARTIDO
Não foi fácil a conquista da "dobradinha" para o campeão distrital. Um jogo a roçar o fraco, com as duas formações nervosas e com poucas soluções de ataque.
Melhor o Montalegre na primeira parte que, sem deslumbrar, alcançou vantagem com naturalidade à custa de Palhares, à passagem do primeiro quarto de hora, que aproveitou bem uma fífia da defesa contrária para atirar a contar num lance iniciado por George Jardel que, antes, tinha rematado ao poste sobrando a bola para o médio barrosão facturar.
O Abambres foi uma nulidade no primeiro tempo, principalmente no sector atacante. Contudo, na segunda parte, o conjunto vilarealense surge transfigurado, facto que valorizou a final. Os barrosões passaram por alguns maus bocados embora se sentisse que a qualquer momento o conjunto de José Viage pudesse, em contra golpe, dar a estocada final.
Porém, a pressão do Abambres esbarrou sempre na linha defensiva do Montalegre, sempre atenta, excepção feita a um ou dois lances não aproveitados pelos homens de José Gomes.
Até ao fim foi ver o Abambres a bombear bolas para a grande área e os campeões distritais a sacudirem o esférico, algumas vezes sem contemplações, outras para iniciarem perigosos contra ataques. Mexeu bem no banco José Viage quando trocou os “pontas” Fidalgo por PTT, esfriando o corredor esquerdo adversário.
Arbitragem segura de Victor Silva embora tenha exagerado, no final, na amostragem de cartões amarelos.
PÚBLICO ORDEIRO
Uma nota para as massas associativas dos dois clubes que coloriram as bancadas do campo Artur Vasques. Um sintético de boa qualidade e de boa memória para o Montalegre que tão cedo não esquecerá a presente temporada.
ENTREGUE TROFÉU DE CAMPEÃO DISTRITAL
Na festa da taça, o presidente da AF Vila Real, Costa Pereira, entregou o troféu de campeão distrital ao CDC Montalegre e o troféu de melhor marcador do campeonato ao capitão dos barrosões, João Pedro, pelos seus 22 tentos apontados.
«ACABA AQUI UMA ÉPOCA DE SONHO»
Um dos obreiros desta fantástica temporada foi o treinador José Manuel Viagem que declarou no final: «a taça é nossa! Isto é o mais importante num jogo muito difícil para nós. Dedico este título aos meus pais, irmãos, amigos e porque não aos críticos que me ajudaram a crescer». Um ano cheio de emoções que deixam já saudade: «vim para aqui com um duplo sentimento. Felicidade pelo momento que estamos a viver e tristeza por este ciclo chegar ao fim. Nunca mais estes jogadores voltarão a estar juntos desta forma porque hoje acaba tudo. Acaba aqui uma época de sonho». Sobre o futuro nada adiantou: «não sei se vou continuar ou não. O que posso dizer é que estou disponível para conversar. No entanto, penso que as pessoas não se podem agarrar aos lugares. Vamos ver o que acontece...».
Fundado em 1964, o Centro Desportivo e Cultural de Montalegre rubricou este ano a melhor temporada de sempre no seu historial. Ao título de campeão distrital, feito alcançado sem qualquer derrota, junta a Taça da Associação de Futebol de Vila Real numa partida que derrotou a jovem formação do Abambres por uma bola a zero.
Uma final antecedida por polémica devido ao facto do jogo ter sido marcado para a cidade da Régua, que dista a escassos quilómetros do opositor montalegrense, facto que criou mau estar no seio dos barrosões. Todavia, o duelo decorreu com toda a normalidade, sem casos, o que se regista
DOMÍNIO REPARTIDO
Não foi fácil a conquista da "dobradinha" para o campeão distrital. Um jogo a roçar o fraco, com as duas formações nervosas e com poucas soluções de ataque.
Melhor o Montalegre na primeira parte que, sem deslumbrar, alcançou vantagem com naturalidade à custa de Palhares, à passagem do primeiro quarto de hora, que aproveitou bem uma fífia da defesa contrária para atirar a contar num lance iniciado por George Jardel que, antes, tinha rematado ao poste sobrando a bola para o médio barrosão facturar.
O Abambres foi uma nulidade no primeiro tempo, principalmente no sector atacante. Contudo, na segunda parte, o conjunto vilarealense surge transfigurado, facto que valorizou a final. Os barrosões passaram por alguns maus bocados embora se sentisse que a qualquer momento o conjunto de José Viage pudesse, em contra golpe, dar a estocada final.
Porém, a pressão do Abambres esbarrou sempre na linha defensiva do Montalegre, sempre atenta, excepção feita a um ou dois lances não aproveitados pelos homens de José Gomes.
Até ao fim foi ver o Abambres a bombear bolas para a grande área e os campeões distritais a sacudirem o esférico, algumas vezes sem contemplações, outras para iniciarem perigosos contra ataques. Mexeu bem no banco José Viage quando trocou os “pontas” Fidalgo por PTT, esfriando o corredor esquerdo adversário.
Arbitragem segura de Victor Silva embora tenha exagerado, no final, na amostragem de cartões amarelos.
PÚBLICO ORDEIRO
Uma nota para as massas associativas dos dois clubes que coloriram as bancadas do campo Artur Vasques. Um sintético de boa qualidade e de boa memória para o Montalegre que tão cedo não esquecerá a presente temporada.
ENTREGUE TROFÉU DE CAMPEÃO DISTRITAL
Na festa da taça, o presidente da AF Vila Real, Costa Pereira, entregou o troféu de campeão distrital ao CDC Montalegre e o troféu de melhor marcador do campeonato ao capitão dos barrosões, João Pedro, pelos seus 22 tentos apontados.
«ACABA AQUI UMA ÉPOCA DE SONHO»
Um dos obreiros desta fantástica temporada foi o treinador José Manuel Viagem que declarou no final: «a taça é nossa! Isto é o mais importante num jogo muito difícil para nós. Dedico este título aos meus pais, irmãos, amigos e porque não aos críticos que me ajudaram a crescer». Um ano cheio de emoções que deixam já saudade: «vim para aqui com um duplo sentimento. Felicidade pelo momento que estamos a viver e tristeza por este ciclo chegar ao fim. Nunca mais estes jogadores voltarão a estar juntos desta forma porque hoje acaba tudo. Acaba aqui uma época de sonho». Sobre o futuro nada adiantou: «não sei se vou continuar ou não. O que posso dizer é que estou disponível para conversar. No entanto, penso que as pessoas não se podem agarrar aos lugares. Vamos ver o que acontece...».
Troféu de Campeão Distrital
Troféu de melhor marcador do Campeonato
Taça da AFVR
A festa do Presidente e do Treinador
A festa dos jogadores como muito público Barrosão 
A festa do Grupo Campeão (invicto)
Texto e Fotos: Ricardo Moura
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